•segunda-feira, agosto 18, 2008

Depois de ter se firmado com o sucesso mediano de Todos os Cães Merecem o Céu a DBP (ou Sullivan Bluth Studios/Don Bluth Entertaiment) começou a produzir sua grande aposta: Chantecler – O Rei do Rock.
O filme foi financiado pela United Artists/MGM, mas acabou saindo nos Estados Unidos sob a distribuidora Goldcrest, que pagou á outra produtora uma taxa por isso. O filme estreou com um bom número de salas, mas acabou ficando em décimo lugar na primeira semana, tudo isso por causa da falta de divulgação da Goldcrest e também por descuidado da DBP.
Mas o maior defeito de Chantecler – O Rei do Rock não é esse: o filme é ruim, e muito curto, a história caberia perfeitamente em uma curta, se eles não enrolassem tanto e não colocassem tantos personagens inúteis. É indiscutível falar isso, até porque a crítica bombardeou o filme com críticas mega negativas.
Baseado nos livros Chanticleer cujo co-autor é o próprio Bluth, o filme não tem ritmo. A técnica híbrida animação e live-action que a Disney desempenhou tão bem em filme como Mary Poppins e Se Minha Cama Voasse fica horrorosa no filme, uma extrema falta de cuidado na produção do filme. Coincidência ou não, foi proposto á Disney para produzir Chantecler – O Rei do Rock, assim como tinha sido feito anteriormente com A Ratinha Valente, mas o estúdio recusou. Enfim, fez bem a pausa no estúdio para uma produção mais longa para o próximo filme: A Polegarzinha.
O filme acabou lucrando U$ 11.657,385 um feito até que digno, mas deixando o estúdio a DBP no prejuízo, com seu orçamento de U$18.000,000 (na minha opinião, muito inflado para o filme).
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